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A História

Contada pelos moradores mais antigos

Quando os portugueses aqui chegaram, no início do século XV, estas terras já eram habitadas por várias nações indígenas, com seus hábitos, sua cultura e sua fé. Quando estes colonizadores chegaram à região do município de Santa Rita, o lugar já era ocupado pelos índios Babu, uma tribo nômade, que apesar de séculos de resistência, foi gradativamente dizimada. A eles dedicamos este trabalho para que o sejam lembrados como símbolos de força, resistência e determinação diante dos obstáculos que o meio nos impõe.

O município é resultado da fixação do capitão de infantaria, Raimundo Henrique Viana de Carvalho e sua família. Durante meio século o povoado de Santa Rita, assim denominado pelo capitão devido a sua devoção por esta santa, cresceu lentamente por falta de comunicação e pela sua posição desfavorável ao fluxo imigratório. Os primeiros moradores do nosso município vieram de Itapecuru-Mirim, onde formavam pequenas vilas de pescadores nas suas margens, como o povoado Areias. Outros tantos vieram por mar, chegados da Europa, desembarcaram no Porto das Gabarras, localizado entre os municípios de Rosário e Anajatuba e fixaram residência.

Com o aumento da população, as pessoas foram adentrando cada vez mais nas matas da região, o que resultava no surgimento de pequenos povoados, formados por famílias de pescadores, lavradores, artesãos, entre outros. E assim eles foram chegando...

A construção da estrada de ferro São Luis-Teresina

Com a construção da estrada de ferro São Luis-Teresina, entre 1910 e 1930, houve impulso no crescimento populacional na região com a formação de vilas de operários às margens de ferrovia, entre elas, as mais importantes para a formação do nosso município estão Carema, Cajueiro e Recurso. Havia também os quilombos formados por escravos fugitivos, como é o caso de quilombo de Santa Rita. A estrada de rodagem São Luis-Teresina não era pavimentada e era de difícil acesso, mesmo assim, foi através dela que o município conseguiu se desenvolver com mais rapidez. Foram chegando as primeiras famílias: os Belfort, os Silva, a família Muniz, os Albuquerque, os Plácido, os Prazeres, os Mendes, os Vieira, os Marvão, os Torres, os Pinheiros, os Launé, os Oliveiras, os Carvalhos, os Alves, entre tantas outras famílias que formaram a base da nossa comunidade, com seus filhos, gato, cachorro, galinha... enfim, toda família. Até 1960 Santa Rita era um povoado ligado à cidade de Rosário, com poucas casas comércios, possuindo apenas uma escola primária, uma farmácia e uma capela rústica, onde se realizava os festejos a Santa Rita de Cássia. Após a construção da BR 135, o município tomou impulso, crescendo tanto no setor agrícola, conto no comercial.

A construção da estrada de rodagem São Luis-Teresina

Ao chegarem ao nosso município, o grupo de operários do DNER responsável pela construção da estrada de rodagem São Luis-Teresina, montou acampamento onde hoje se localiza a praça da Igreja. Construíram a caixa d'água, que hoje pode ser considerada como monumento histórico pela sua origem e pela forma que tem. O engenheiro responsável pela obra era o Dr. Urbano Ferro Gomes.

O lugarejo foi crescendo e tomando forma. Reconstruíram a capela de Santa Rita de Cássia, a padroeira da cidade. Casas, comércio, hotéis, açougues, escolas, postos de gasolina foram surgindo. Instalou-se gerador de energia elétrica movida óleo diesel que era desligado às 10 horas da noite, após três sinais de aviso dado pelo operador.

Com a presença constante, naquela época, do Dep. Ivan Saldanha nos povoados de Santa Rita e Carema, grupos políticos foram se formando, cujos representantes sentiram a necessidade de desligar o povoado do município de Rosário e elevá-la à categoria da cidade.

A Fundação do Município

O município de Santa Rita é resultado do desmembramento de Rosário. Entre o final dos anos 40 e início dos anos 50 do século passado, já havia famílias residentes na região. O lugarejo era administrado pela comarca de Rosário. Porém, a sua emancipação só ocorreu muitos anos depois. Sua elevação à categoria de município ocorreu , por força da Lei Nº 2.159, no dia 2 de dezembro de 1961, tendo seu território sido desmembrado de Rosário. Publicado no Diário Oficial de 18 de dezembro do mesmo ano e solenemente instalado em 28 de janeiro de 1962.


O primeiro prefeito a assumir o governo da cidade foi o Sr. Éber Gomes Braga, que administrou o município de 28 de janeiro de 1062 a 17 de janeiro de 1963, através de nomeação pelo então governador do Estado, José Sarney, sendo substituído pelo Sr. João Batista de Carvalho, primeiro prefeito eleito que governou de 17 de janeiro de 1963 a 08 de julho de 1968, não tendo cumprido o seu mandato dada a sua cassação, sendo substituído pelo vice-prefeito, o Sr. Manoel Serra Ferreira, que administrou até 31 de 1969.Os outros prefeitos que administraram o município foram: Sr. José Raimundo Muniz - governou de 31 de junho 1969 a 31 de julho de 1973; Antônio Costa Ribeiro - governou de 31 de julho de 1973 a 31 de julho de 1977; Carlisso Enes Calvet - governou de 31 de julho de 1977 a 01 de janeiro de 1983; Antônio Muniz de Carvalho - de 01 de janeiro de 1983 a 01 de janeiro de 1989; Lyssuel Souza Calvet - de 01 de janeiro de 1989 a 01 de janeiro de 1993; José Manoel Alves da Silva - de 01 de janeiro de 1993 a 01 de janeiro de 1997; Osvaldo Marinho Fernandes - de 01 de janeiro de 1997 e cassado em 12 de março de 1998; Antônio José Muniz - vice-prefeito, substitui Osvaldo Marinho em 13 de março de 1998, governou até 01 de junho de 2000, quando o Osvaldo Marinho reassumiu; Osvaldo Marinho Fernandes - (reeleito em 1º de outubro de 2000) governou de 01 janeiro até 31 dezembro de 2004; Dr. Hilton Gonçalo – de 2005 até os dias atuais!

População

Atualmente Santa Rita-MA conta com uma população de aproximadamente 32.365 habitantes, de acordo com o censo de 2010 do IBGE.

Limites

Santa Rita faz limites com os seguintes municípios: ao norte - Bacabeira e Rosário; leste - Presidente Juscelino; sul - Itapecuru e a oeste Anajatuba.

Gentilício

A pessoa que nasce no município de Santa Rita é chamada de santarritense.

Vegetação

A vegetação da região é composta por campos naturais e floresta tropical. Dela se extrai o babaçu, a madeira para construção de casas de taipa e a lenha para alimentar os fornos de indústrias de outros municípios, além da caça que era abundante e hoje se tornou muito escassa.

Clima

O clima da nossa região é tropical úmido com duas temporadas distintas: uma de chuvas e outra de seca a cada ano. A temperatura máxima chega a 35º e a mínima a 25º

Hidrografia

O município de Santa Rita é banhado pelo rio Itapecuru a leste é pelo oceano atlântico a oeste, que de serviu como meio de transporte, abastece vários municípios maranhenses, inclusive a capital, descendo-se também os braços de rio que fornecem alimentação ribeirinha e até da sede. Com o passar do tempo vem sofrendo com ação do homem, que desmata as suas margens de maneira desordenada, para o cultivo de feijão, milho, melancia, quiabo, capim para gato, entres outro o que tem causado de o assoreamento de forma acentuada. Caso não se tome providência no sentido de conter este desmatamento, num futuro próximo toda a nossa região passará por sérios problemas de abastecimento da água.

Bandeira Municipal


Área da unidade territorial (Km²)

706


Fonte: Site do IBGE, Home page do C.E. Monsenhor Dourado

Obs.: A Home page do C.E. Monsenhor Dourado está desatualizada, algumas informações foram atualizadas.

2 comentários:

BrendoReis disse...

Oi, sou neto de Manuel Serra Ferreira que foi prefeito de Santa Rita, sempre quis saber da historia dele por outras pessoas, sem ser ouvida pela minha mãe ou pelo meus tios e gostei muito do pouco que vi.
abraços,
De: Brendo...

Unknown disse...

Vale lembrar, sobre a "caixa d'água" é que em 1958, quando cheguei em Santa Rita, vindo do outro lado do Itapecuru, para estudar, o colégio, um prédio muito bem feito pelo DER, dos Belfort e Moura (cujo Hino do Município é de autoria de uma filha: NETA) - hoje transformado em hospital - já tinha água encanada, vindo da caixa d'água, que deveria levar o nome de Felipão, conhecido morador de rua, que morreu afogado no poço. Outra curiosidade é sobre os MUNIZ - os escravos não tinham sobrenome, por isso recebiam o nome de quem os explorava, por isso, sem conotação de racismo, mas apenas cultural, existir grande número de pessoas com esse nome, eu por exemplo herdado de minha avó, beneficiada pela Lei do Ventre Livre. Antonio Muniz Carvalho, de São José dos Campos-SP

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